A união de forças e o compartilhamento de conhecimentos entre o mundo corporativo e o acadêmico é uma tendência nos países mais desenvolvidos. No Brasil, no entanto, essa troca precisa amadurecer.
Hoje, o país ocupa a 23ª posição no ranking mundial de produção científica. Ainda que seja o melhor posicionamento entre os países da América Latina, há muito a melhorar.
Por um lado, as instituições de ensino precisam conhecer a realidade empresarial para capacitar seus alunos para o mercado de trabalho. A falta de mão de obra capacitada é, inclusive, apontada pelo empresariado brasileiro como um dos fatores que impede o aumento da produtividade.
Por outro, as empresas precisam apostar em inovação e abrir suas portas para permitir a aplicação das pesquisas em um cenário real, tornando-as relevantes.
A WAP, por exemplo, com o objetivo de atingir novos públicos, melhorar a qualidade de seus produtos e trazer novas ideias para a organização, tem investido nessas parcerias.
Em 2016, a empresa foi parceira oficial do Workatona, uma maratona universitária promovida pela FAE Business School, na qual os estudantes deveriam encontrar uma solução inovadora e sustentável para a geração de renda a partir do lixo de escritório produzido na companhia.
Como resultado, os alunos propuseram um reaproveitamento dos resíduos produzidos pela WAP na produção de novos acessórios para os produtos da empresa. Nesse processo, os colaboradores também seriam envolvidos nas etapas de conscientização e reciclagem.
Além da FAE, a empresa também mantém uma parceria com a Universidade Positivo para estudos de viabilidade e design de produtos.
Assim, aos poucos, a produção científica nacional se transforma em desenvolvimento econômico e social.
